Vai chegar uma certa altura da sua vida, se é que já não chegou, que prá gente fica complicado separar o Real do Imaginário. Posso falar disso com categoria pois tal situação me acontece freqüentemente; as vezes acho que sei, as vezes tenho sérias dúvidas do que sei. Mas na maioria eu não sei é de absolutamente nada, como se minha mente estivesse se diluíndo bem devagar num melado aqüoso, que nem Nescau misturado com leite.
É que hoje eu acordei de um sonho. Um lembrete de meu Inconsciente sobre as pontas soltas...
Nesse sonho eu abraçava uma moça pela qual nutri um dos maiores amores que já tive na vida.
Pra variar, é uma japa. Seu nome foi, e ainda deve ser, Sayuri.
Nas minhas memórias, Sayuri têm longos cabelos negros até aqui na cintura. É magra, quieta demais, tímida mas sociável, como a maioria das japonesas, mantendo na cara de todo mundo uma capa de cordialidade fria e mecânica.
Magra, meio robotizada, bonita. Não muito gostosa porque é difícil uma japonesa tem carne sobre os ossos. Não na opulência que nós, latinos, desejamos. Mas dá bem pro gasto, e o resto compensa.
Detrás de todos aqueles jeitos, trejeitos e gracejos, esconde-se a pessoa mais aprisionada que já conheci. E olha que conheci gente encarcerada em si mesmo prá caramba, heim? Na macumba, então... Nem é bom lembrar.
Vivendo de e para a família, à época em que nos relacionamos, Sayuri trabalhava num pequeno comércio familiar junto com a irmã (gêmea, mas nunca conheci) e o pai.
É interessante perceber que a gente roda, roda, roda... E sempre acaba caindo no mesmo lugar: na figura amaldiçoada e terrível representada pelo velho pai dominador.
A Sayuri teve em si refletida muito de seu pai e quase nada de sua mãe, uma senhora passiva e submissa como convém a uma japonesa. Nesse mecanismo louco que é a mente da mulher, Sayuri foi moldada pela vontade daquele tirano e, dessa feita, igualmente como sempre, tinha uma relação de amor e ódio com o velho.
Mais amor do que ódio, diga-se.
Sayuri chegou até mim via MSN, graças ao meu antigo blog. Conversávamos muito, mas ela sempre se esquivava. Me testando, claro. Percebi esse joguinho e deixei a coisa rolar pois meus interesses eram claros.
Com muito, muito custo consegui convence-la a me encontrar para tomarmos um café. Nos encontramos no shopping São Bernardo pois o mesmo fica relativamente perto do comércio de sua família. E prá mim chegar lá é sossegado, trenzão está aqui do lado, etc.
Eu não percebi mas ela já havia rompido uma série de nós, tabus e obstáculos só para vir conversar comigo. O primeiro deles é que sou casado, o que demonstra o tipo de formatação de seu lado social: ela quer um homem só prá ela. Nada demais, quase toda brasileira (estúpida) é assim. Sempre centralizando o sentimento. Ah!
Porém, algo muito, muito maior, a empurrava em minha direção.
Enfim, foi um encontro normal. Conversamos, falamos da vida e foi um custo lhe arrancar alguma informação que não fosse metodicamente filtrada. Falou de sua vida, de sua família, de seus antigos trabalhos, enfim, papo-furado com arremedos de amizade. Nos despedimos sem maiores delongas.
Passaram-se semanas desse encontro e voltamos a conversar mais uma vez via MSN. Mais papinho, mais conversinha, mais insistência minha. E ela sempre fugindo, sempre evitando.
Passaram semanas e semanas até que, finalmente, nos encontramos novamente.
Dessa vez, transamos.
Não foi a melhor transa de minha vida. Já tive transas fantásticas, de revirar os olhos e de cair no chão, joelhos doloridos, pulmão esgotado, corpo acabadaço mas feliz.
Transar com a Sayuri foi complicado porque, apesar de ter 26 anos, ela era virgem. E nunca namorara. Intocada, sem uso, sem experiência.
Perceba, caro leitor, que eu não me interesso por essas conquistas típicas do hominídeo brasileiro; não me interesso por virgindade, promiscuidade e tudo o mais. Sou capaz de transar com uma mulher sem sentir nada por ela pois sexo é algo mecânico. Rola, comigo, sem maiores envolvimentos.
Acontece que, no caso da Sayuri, eu gostava dela. Dessas armadilhas que a gente arma prá nós mesmos, cai na besteira de me compactuar com a moça e sua solidão travestida de fortaleza. Mas a verdade é que não sei te explicar como funciona esse mecanismo que me leva a gostar de alguém mas, sem dúvida, ele funcionou.
Eu a amei muito, eu a amei intensamente pois, talvez meu lado patriarcal, queria cuidar dela e livra-la daquele ambiente familiar opressor e lhe mostrar o mundo conforme o conheci.
Ela não era sexualmente atraente. Não sabia transar, não sabia nem pegar no meu pau. Virgem têm dessas coisas, sua incompetência nesse sentido era imensa. E foi um custo lhe fazer descer a calcinha.
Foi uma transa relativamente lamentável mas, nos momentos pós-sexo, ficávamos abraçados contando histórias, brincando, namorando, enfim, ela estava saciada e eu pude, finalmente, olha-la sem as milhares e milhares de máscaras que ela ostenta. E brincamos como crianças, conversamos como adultos e desfrutamos de uma uma intimidade que só os que há muito se conhecem se permitem.
Ironicamente, sem saber, quando eu a penetrei penetrada, e sua virgindade se foi, eu selei o destino de nosso relacionamento.
Nos encontramos algumas vezes mais até que, depois de nos "desencontrarmos" (eu suspeito que não foi bem isso), ela desandou a me evitar. Não atendia meus telefonemas, não respondia meus e-mails, até que sumiu de vez no MSN.
Semanas depois, liguei para ela e conversamos brevemente, com ela dizendo que já havia arrumado outro namorado, etc. Mentira, claro.
Só que nunca mais a vi. Já fazem uns 5, 6 anos que ela se foi.
Meu caro leitor, todos nós somos passíveis de enganos. Mesmo eu, com toda minha "experiência", posso cair numa das armadilhas do coração. No caso da Sayuri eu errei vertiginosamente pois dei meu sentimento a uma pessoa que não queria isso. Ou que queria por um tempo mas mudou de idéia pois a gente sabe quando o amor brota no alheio. A pessoa muda, ainda que esconda isso atrás de suas máscaras.
A Sayuri preferiu sufocar e matar esse nosso pequeno amor pois, como sempre, a prisão de sua vida era mais confortável e confiável do que manter um relacionamento com um cara... Digamos... Incomum. Fora dos padrões. E que não cederia aos seus caprichos. (pelo menos é o que suponho já que não tive a oportunidade de conhecer o outro lado da questão)
Uma das coisas tristes em um relacionamento, seja qual for, é o seu encerramento. Sem explicação é pior ainda. Tudo termina, cedo ou tarde, é verdade. O que complica é a falta de explicações, a ausência de hombridade e o tratamento no mínimo descortes para com quem, até ontem, você tinha (algum) sentimento e/ou envolvimento íntimo. Ou será que não sentia nada?
Existe também o fato de que ninguém é obrigado a ficar com quem não se quer.
Só que se a gente não se explica a essa pessoa com o qual mantivemos uma união por meio de um sentimento... Esse sentimento, e mesmo a necessidade que o originou, não teve o valor que realmente queríamos que tivesse. Se a gente destrata a pessoa que nos foi tão importante, destratamos nosso sentimento e, por conseguinte, a nós mesmos e TUDO o que temos de mais importante.
Sem esquecer que é uma questão de educação.
Só que não somos educados, né? A gente finge que é educado, finge que respeita e que admira mas, no final, acabamos cometendo os maiores crimes porque, em nossa concepção, dentro de nossa cabeça, achamos que somos reis. Ou superiores.
O rei se torna escravo do poder que desejou. A Sayuri é escrava de seu mundo coloridinho e cheio de segurança. Ela me usou para respirar, me usou num "sorteio" (como ela mesma me disse) e pronto.
Não me importo. Pois eu vejo o sentimento que tive, e tenho, por ela. E sei que ela teve por mim.
Se ela prefere fugir, mentir, se enganar, que seja. Não posso fazer nada.
Deixarei essa situação de encerramento abrupto assim mesmo. Eu a perdôo completamente mas alguma satisfação ela me deve. Quem sabe um dia...
A Vida dá voltas.
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Se a gente mergulha num universo mágico, cheio de fantasias, ilusões e desespero, começamos a achar que tudo é explicável por esse prisma. A nossa dor original é na mente, no pensamento, na Imaginação. Daí nos empurram como linimento mais pensamento e mais coisas imaginárias
Quando eu frequentava a macumba, uma moça surgiu em meu MSN. Era uma japinha simpática, falastrona e legal. Me conhecia da Animax, etc.
No momento seguinte ela me apresentou outra amiga, outra japa.
E esta me apresentou uma nova amiga, loira, bonita e evangélica.
Essas situações são comuns na vida de quem curte Internet e que se mantém ligeiramente exposto. Só que na minha cabeça de umbandista eu já via como sendo alguma coisa mágica, transcendente, cósmica. Junte a isso o fato d'eu ter sonhado que estava sendo sondado por evangélicos, que eles iriam me comprar e... Pronto. A paranóia se instalou naminha cabeça e fiquei alucinado.
Hoje eu sei que não passou de engano meu, eram só três fãs de anime que estavam querendo papear comigo. Nada além disso. Mas as minhocas religiosas que eu tinha na cabeça defecavam besteiras que, acredite se quiser, eu achava que eram verdade.
Não eram. Nunca foram. E nunca seriam.
Eu digo isso porque uma amiga me contou um caso: que o pai dela foi intimado pela polícia pois, segundo rastreamento, ele recebera um telefonema de um cara... Morto. Que em certo dia, em certa hora, o pai dessa minha amiga conversou com um sujeito que, na hora da ligação, estava morto.
A Razão, essa nossa destratada e esquecida amiga, diz que alguém usou o celular do defunto para ligar para o sujeito. Que, até onde sabemos, é impossível uma pessoa morta fazer uma ligação de qualquer tipo para qualquer um. Pelo simples fato de que Hei! Ele está morto!
Dessa forma, pode ser um engano da polícia ou, em caso de confirmação da vítima do telefonema, este pode estar... Mentindo. Ou seja, trocentos milhões de coisas podem ser muito, mas muito mais reais do que um telefonema de um defunto. Só que essa minha amiga acredita piamente que foi um defunto que telefonou do além.
O que dizer, né?
Nós temos o péssimo hábito de acreditar naquilo que nos é conveniente. Aquilo que justifica nossa idéia, nossa concepção, nossa fé. E pau no cu da Razão.
Eu gosto de ouvir a Rádio Mundial pois eu rolo de rir com os programas picaretas que essa emissora apresenta. Tolices sobre numerologia, espiritismo, magia das capas (!!! imagine o cara dançado pela sala com uma capa vermelha com detalhes dourados, parendo um Batman gay e achando que está eliminando as más influências !!!!), velas "sagradas", como ficar milionário, cristais para a auto-cura, enfim, essa merdalhada toda que nenhuma pessoa séria e sã levaria em consideração.
Esses bandidos, esses criminosos todos não estariam bancando seus golpes se, do lado de cá, não houvessem otários, trouxas, iludidos ou doentes mentais que lhes dessem crédito. É uma questão de polícia mas que todos olham pro outro lado...
Para mim foi fácil entrar nesse mundo pois eu sou um artista, escritor e roteirista. Eu vivo de e para coisas imaginárias. Meu erro, assim como o de todo religioso, foi achar que é possível fazer o imaginário ser real. Que eu posso preencher as lacunas de minha existência com Imaginação. Não dá. É impossível.
Só que esses estelionatários vendem seu peixe porque existe, do lado de cá, quem acredite neles... E que, nesse processo, sacrifique a Razão.
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É tudo uma questão de prumo. O imaginário é importante pois dele retiramos a inspiração para fazermos certas coisas. Mas a Razão é nossa maior aliada pois é com ela que impedimos o avanço do absurdo, da mentira e da enganação.
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Nesses dias aí, o pessoal da Renascer fez a tal "Marcha Para Cristo" e sairam por aí, abençoando a cidade.
Os líderes da seita estão presos por mutreta com dinheiro, são bandidos condenados, criminosos confirmados, condenados pela Justiça dos EUA, processados pela Justiça daqui... E os fiéis lá, seguindo os pilantras, na boa, como se não tivesse acontecido nada.
Essa mesma escumalha é que elege deputado, vereador e senador evangélico.
Pena que essa corja não cumpre o que promete e não marcha para Cristo de uma vez...
Seria um milhão de idiotas a menos nesse mundo.
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É fácil o camarada que tem algum tipo de formação de nível superior, descambar para a "magia". Afinal de contas, diploma não diminui a orelha de burro de ninguém. Nem lhe retira sos cascos.
Não pense, mas nem por brincadeira, que existe algum tipo de fundamento cósmico, sério ou real no bla-bla-bla que ele está vendendo. Não tem nada. É só um amontoado de retórica "mágica".
E tá cheio disso, viu? Magia com velas, magia com cristais, com ervas, florais, feng-shui, mapas astrais, florais, horóscopos, pinturas "mediúnicas", tarô...
Esses cursos são para os aspirantes a "magos" e "bruxas", a turminha dos "independentes".
Esse pessoal que não quer "aprender" nada estando debaixo do controle de um mestre, de um mago, de um pai-de-santo, enfim, de algum sujeito que se diz "enviado dos deuses".
Não.
Essa gang são os "eternos estudiosos" que querem tudo só prá sí, tudo rápido, fácil, sem escalas. Ou que só querem "estudar". Sem concluir. Porque concluir é tomar partido.
Normalmente esses aí acabam sendo guiados por fracassados profissionais, tipo matemáticos, físicos, médicos sem consultório, professorinhas de não-sei-o-que que começam a ler na adolescência algum livro (quase sempre é "Diário de Um Mago" no caso dos independentes, se for algum sujeito mais de olho no segmento de lucro grandão, foi "O Evangelho Segundo o Espiritismo". O harcore foi do livro do "São Cipriano da Capa de Ferro", um compêndio vagabundo de receitas e bruxarias) e que deram um jeito de montar um negócio a base desse charlatanismo todo.
Claro que eles dizem que tiveram algum tipo de inspiração divina, uma presença cósmica qualquer lhes deu o recado, esses babados. Ninguém concluiu por conta própria nada, porque Razão não existe nesse pessoal.
E quando o assunto é incorporação, então, é um deus nos acuda!
Tem terreiro por aí aonde baixava boiadeiro (o que é normal pois essa "entidade" é clássica no catimbó o nordeste e centro-sul do Brasil.), marinheiro, e por aí vai. Eu disse "baixava" porque hoje não rola mais porque é coisa de pobre!
Preto--velho (que virou "pai-velho" nos terreiros da burguesia porque preto fede), criança, caboclo, exu, isso é coisa do passado! Cigano, então, é o cúmulo da cafonalha.
A turma da umbanda eternamente prostituta não se contenta apenas com as entidades clássicas. Tem que rolar uma modernidade urbana: tem terreiro aonde "baixa" office-boy, motoboy e já baixou Chico Xavier e até aquela menininha, a Isabella Janella!
Eu ainda estou aguardando um terreiro aonde baixa cowboy (Father John Wayne?), cossaco (Sergei Ebonn), esquimó ("eu quero minha vela feita com gordura de narval) e tirolês )seu berro de saudação é "YORULEEEEIIIIIHHHHHHHHHHTIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIHHHHH!")
Essa umbanda é muito pobre! Tem que incorporar espírito de animais também! Manda baixar lá o espírito de um boi morto! Um galo sacrificado! Um gato-preto! Uai! Bicho não tem alma? Ou será que cachorro só incorpora em cachorro?
Viado tem de monte! Cadela, piranha, anta e principalmente PATO!
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O interesse nisso tudo é, basicamente, grana.
Dinheiro. La plata. Money!
Desde a tiazinha que vende apostilas de seu cursinho de anjos, a até o abominável Gasparetto (eu o estou estudando com cuidado), todos, todos, todos eles e elas querem apenas e tão somente dinheiro.
Grana! Grana! Grana! Grana! Grana! Grana! Grana! Grana! Grana! Grana! Grana! Grana! Grana! Grana! Grana! Grana! Grana! Grana! Grana! Grana!
Esse desejo pela grana também carrega outros tantos caminhões de interesses nefastos: sede de poder, sexo, desejo de reconhecimento, sexo, escravidão, ganância, sexo, política, loucura, fé...
Já falei de sexo?
Enfim, tudo o que o ser humano tem de mais podre, sujo, corrupto e ilusório. E sexo.
Rola até uma bela dose de cumplicidade de órgãos ditos sérios como o Conselho Regional de Psicologia (as regressões às vidas passadas foi proibida nos EUA mas, aqui no Brasil, virou profissão), Conselho Regional de Medicina (homeopatia é placebo mas olha aí o que tem de "especialista" na área), Ministério da Educação ("faculdade" que tem homologação mas cujos formandos não tem diploma reconhecido oficialmente, o que não impede a "faculdade" de dar aulas e cobrar mensalidade. Sem contar as dezenas e dezenas de "cursos livres") e por aí vai.
Tudo em nome da tal "liberdade religiosa". Movida pela grana, claro!
++++++++++++++
Falando da Sayuri, eu soube que ela entrou como funcionária num tribunal. Fácil de achar, o Google está aí prá isso.
Você iria atrás dela?
Comentários, por favor.
Sábado, 21 de Junho de 2008
Deus é Uma Japa!
Trombetado por JRP às 11:49 PM 3 comentários.
Quarta-feira, 18 de Junho de 2008
Mothra Song
Primeiro veja esta muito louca sequência do filme Mothra, com as duas princesas cantando sei lá que porra de música é essa:
Depois veja essa delirante versão remix dessa mesma música:
O que seria da vida sem o Youtube, heim?
Trombetado por JRP às 11:45 PM 5 comentários.
Segunda-feira, 16 de Junho de 2008
3D Custom Girl
Vamos voltar a nossa programação normal, deixando de lado essa baixaria de umbanda... E indo para algo mais alegre, mais divertido e sensual!
É com satisfação que a ZéRoberto Press apresenta com exclusividade o jogo 3D Custom Girl!
Pelo título você já calculou do que se trata: você monta uma garota de anime de acordo com sua preferência! Do cabelo à cor dos olhos, das roupas aos óculos, tudo nela é altamente customizável. Dá até prá controlar o tamanho dos seios e o fundo de cena!
Obviamente, por ser uma imagem em 3D, a personagem adota várias posições e faz muitas coisas. Dá beijinho, fica tímida, faz pose de modelo, careta de mangá e algumas coisas bobinhas, outras interessantes, culminando com a boa e velha transa.
A renderização é meio cansada, não é nenhum GTA San Andreas mas para um jogo erótico, o 3D Custom Girl cumpre bem o que promete.
O menu de customização é bastante rico em variações, a trulha sonora é simpática e, se eu soubesse japonês, certamente lhe diria o que a gata aí está dizendo mas... O que importa, né?
No link a seguir você tem o ISO do jogo (cerca de um giga e pouco) que você pode queimar o DVD via Nero ou descompactar com o Winrar e jogar num canto qualquer, daí fazer a instalação.
Eu recomendo você instalar no seu XP o pacote de idiomas japonês e, se ele pedir alguma DLL, é só baixar num site qualquer por aí.
Requisitos do Sistema:
Sistema Operacional: Windows2000/XP/Vista com pacote de idioma japonês
CPU: acima de Pentium4 1.4GMHz
DirectX9.0c (December 2006)
Placa de vídeo: Acima da Geforce FX5700 ou s uperior à RADEON 9600
Memória: Acima de 256Mb
Placa de som: que corresponda o DirextX9.0c
Mouse: com 3 botões
TORRENTE
PÁGINA OFICIAL
Patch prá retirar a censura!
E trocentas modificações!
Trombetado por JRP às 2:07 PM 4 comentários.
Segunda-feira, 9 de Junho de 2008
OICD E Seu Jogo Sujo!
Muita gente ligada a umbanda acha que estou sozinho nessa batalha. Pior, que estou inventando tudo isso. Bem, não posso fazer sobre esse pessoal burro, cego e teimoso.
Mas para alguns a verdade é uma só: estou prestando um serviço ao povo brasileiro ao desmascarar a sujeirada dessa gente.
Aqui vai um relato interessante e que mostra detalhes sobre os bastidores dessa sórdida umbanda "de todos nós"...
Que eles querem que seja a "umbanda cosa nostra":
Olá José Roberto,
(...)
Aceitando o seu convite para falar dos bastidores e da conduta de Rivas e de seus seguidores, passei poucas e boas nas mãos deste povo.
Sou Iniciado na Raiz de Pai Guiné, através de Mestre Yassuamy (Mário Tomar) que, pelo que consta, era o braço direito de Rivas Neto. Eu, como muitos dos seguidores de Matta E Silva, fiquei um tempo admirado, boquiaberto com Rivas Neto e a OICD, fazendo qualquer coisa para participar das gíras em SP (sou de BH), gastando horrores com passagens e tudo mais.
Um belo dia vejo em uma lista de discussão (à epoca, listas de discussão era o "quente" na internet) os díscipulos de Rivas, salvo engano Babajinan e Obashanan, falando contra tudo que Pai Matta havia ensinado e defendido em suas obras, em especial sobre caboclos, marinheiros, boiadeiros, "Zés Pilintras" e afins, o que me fez reagir a altura, decepção automática, e simplesmente questionar que merda de Astral era aquele que em um momento manda "revelar" X e depois desdiz tudo com um belo Y.
Isto bastou para que eu fosse considerado o "inimigo número 1" da OICD e dá-lhe porrada, todas devidamente revidadas.
Como a galerinha do "buraco do bicho" (OICD), como amavalmente um Preto-velho de uma amigo sempre se referiu ao Rivas, não conseguia me dobrar e trazer para junto deles, começaram então a usar os vendidos de um tal GAU (grupo de amigos da umbanda) para atacar a minha pessoa. Meia dúzia de processos cíveis e criminais resolveram o problema, sendo que a turminha do GAU enfiou o rabo entre as pernas e parou de citar meu nome.
Nova derrota, começo a receber, em minha casa, telefonemas de Mestre Aramaty, o tal Silvio Garcez, desta vez massageando meu ego, querendo que eu fosse até a OICD afim de que o Rivas "confirmasse" a minha Iniciação junto a Mestre Yassuamy.
Perguntei pq precisaria ter confirmada a minha iniciação, sendo que Yassuamy era tão Mestre coroado da Raiz como o Rivas.
A resposa foi que meu mestre era um pinguço, beberrão, que há muito havia perdido a cobertura do astral. Não que Mário Tomar não fosse um pinguço, claro. O cara bebe feito um gambá e consegue fazer algo fantástico: dormir profundamente, de roncar e sonhar, em qualquer posição, seja deitado, sentado, encostado e, pasme, já o vi dormindo até de pé.
Enfim, declinei do amável convite e comecei a procurar outros Mestres da Raiz de Guiné, "feitos" por Pai da Matta.
Cheguei então ao Sr. Ovídio (Mestre Arabayara, recentemente desencarnado), Mestre Itaoman, dentre outros. Todos são unânimes em dizer que Rivas jamais foi coroado como Mestre da Raiz de Guiné por Matta e Silva, que mal aparecia em Itacuruça, visto que estava estudando medicina e vivia em uma merda de fazer gosto, vendendo o almoço para fazer a janta, sem grana para se deslocar de SP para chegar ao RJ. (Nota do blog: o pai de Rivas era sucateiro)
Continuei metendo o malho no Rivas, na OICD e nos livros dele nas listas, até que um dia recebo um telefonema do próprio Rivas Neto, dizendo estar querendo se encontrar comigo pessoalmente, para conversarmos e ele, como meu "tio de santé", explicar as novas "revelações" do Astral.
De novo neguei-me. Porém ele, muito gentil, deu-me o benefício da dúvida e pediu autorização para estar em contato comigo.
Dai para ferente, todos os dias o cara me ligava, ficavamos horas ao telefone e ele com o maior papo furado do mundo.
Um dia, não me lembro bem ao certo, dei nova porrada em uma das muitas contradições do cara e quase que imediatamente a chegada do meu e-mail na lista, o telefone tocou. Era o distinto "mestre" dizendo que ligava de dento da tronqueira, puta da cara, e que se eu queria que ele colocasse meu nome aos pés do exu dele.
Minha resposta foi uma tremenda risada,além de dizer que se ele tinha Exu e tronqueira, eu tb
tinha.
Ai que o "Arapiada" ficou louco, descabelou, rasgou o soutien e ameaçou à mim e a minha família de morte, acredita? Lógico que ele não me ameaçou diretamente, do tipo "vou dar um tiro em vc", mas disse que os poderes magísticos dele poderiam levar à mim e à minha família ao "ló".
Novamente morri de rir...
Respondi que todo mundo que pode matar, tb pode morrer e desliguei o telefone.
Depois disto comecei a receber telefonemas dos mais variados Estados, com ameaças anônimas, pessoas que ligavam a qualquer horas ameaçando ou simplesmente mudas ao telefone.
Como tinha bina, fiz alguns BO à epoca, mas a nossa polícia não está muito preocupada com ameaças anônimas e acabou não dando em nada.
Fato é que uma forte campanha difamatória contra a minha pessoa começou na internet, acusando-me dos mais variados crimes, até que resolvi, a pedido da minha ex-esposa e de amigos e familiares, afastar-me das listas de discussão e da militância no meio. Não por receio à minha integridade, mas pela integridade deles.
Nesta mesma época, o médium Robson Pinheiro, aqui de BH,lançou um livro psicografado, chamado, salvo engano, "Sabedoria de Preto Velho", onde ele dava a entender que o
autor espiritual era um tal de "Silva", que seria o espírito de Matta e Silva.
O cara recebeu ameaças de morte por parte do pessoal da OICD, chegando ao ponto de a Polícia Militar enviar policiais para fazer policiamento ostensivo em um evento que teve aqui em BH chamado "Entremédiuns", presidido pelo citado médium.
Várias vezes ouvi Rivas Neto dizendo que não fazia trabalhos de magia nem para a mãe sem cobrar Lei de Salva, e que com ele era na base de R$ 700,00 as coisas mais simples.
Na época tb pipocou a celeuma com o tal "Livro das Energias" do Saraceni, onde o Aramaty e até mesmo um escritor espírita (Carlos de Brito Imbassahy), uma professora de química da UNICAMP (Anita J. Marsaioli ) e mais uma porra de doutores e professores sem o que fazer que meteram o malho no nosso mago da magia divina por conta do livreto que, diga-se de passagem, realmente é cheio de merda e conceito que nem estudantes de física do 1º grau levam a sério.
Se quiser ler sobre o assunto, aconselho dar uma olhada nestes links:
AQUI
AQUI
AQUI
Não preciso nem falar que a Anita é amiga do peito (literalmente) do Silvio Garcez (Aramaty) e o Imbassahy vive comendo churrasco em São Bernardo com o Rivas, né?
Bom, mas já que estou aqui enchendo o seu saco e tomando o seu precioso tempo (lembre-se que vc mesmo disse que era para entrar em contato com vc quem soubesse de mais maracutaias), os antigos Mestres "feitos" por Matta e Silva tb não se distanciam muito do Rivas em termos morais.
Meu próprio iniciador, Mestre Yassuamy, é uma pé-de-cana de fazer inveja ao falecido Mussum. O cara bebe uma barbaridade, vive escorado em alguns "filhos" ricos de Vitória, em especial um médico cirurgião plástico de lá, um tal de Volmar (que acha que é um avatar, um semi-deus) e um empresário bem sucedido, que tem uma puta cobertura em um dos locais mais valorizados de Vitória, de frente para o mar. Vive, literalmente, da Umbanda, tendo até mesmo um cartão de visitas onde se lê "Mario Tomar - Médium Magista".
Há pouco anos, perdeu o terreiro que tinha em Vitória, visto que o havia construido em terreno de terceiros, que nunca receberam um só tostão pelo uso (e fruto) do templo, e despejaram, com força de mandado judicial, a galera de lá.
Passou então a atender e fazer suas gíras no templo do tal Volmar. Mas como tem andado doente e perdi contato com o mesmo, não sei mais como estáo as coisas. Sei que ele andou por ai aceitando convites de grupos neo-umbandista-esotéricos, inclusive de um viadinho de Osasco, que contra todas as orientações de Matta e Silva (certas ou não) foi reconhecido como "mestre de iniciação" por Yassuamy e Itaoman. (claro que com a devida "salva" para tanto)
Portanto, caro amigo, a coisa na tal "Umbanda Esotérica" vai mal, muito mal. Todo mundo agora é Iniciado, os antigos mestres da raiz (que vc chama de velharia.. rs) estão por ai ganhando uns trocados em troca de "iniciações", trabalhos, mandingas e tudo mais.
Bom, para finalizar, como vc não mencionou em seu artigo, acho que não tem conhecimento que o pessoal da OICD entrou com um pedido para a criação de uma "Conselho Federal de Umbanda", algo como uma "OAB" da macumba. rsrssr...
Com uma média de 500.000 terreiros, centros e congêneres no Brasil, se isto passa, o que eu acho difícil, será cobrada uma taxa anual de R$ 500,00 de cada um, o que, ao final do ano, representará um receita de R$ 250.000.000, em tese, para a turma do Arapiada.
Claro que isto é um cálculo empírico, absurdo. Mas como estamos no Brasil, não duvido nada que o Governo, apesar de estarmos em um Estado laico, aprove este absurdo de um orgão regulador e fiscalizador de uma religião e, ai sim, o Rivas e seus asceclas vão deitar e rolar.
Abraços.
M.
Trombetado por JRP às 1:05 AM 8 comentários.
Sexta-feira, 6 de Junho de 2008
O Porquê da Umbanda
Todo ser humano é regido e guiado por diversos "motoristas" de sua mente. Desde tempos áureos achamos que existem principalmente dois deles: Razão e Emoção. Mas, atrás deles, meio que camuflado pelo manto agradável da hipocrisia, temos o mais forte de todos: o Desejo.
O Desejo se forma na raíz da gente. Somos compelidos a ir ao mundo buscar aquilo que deverá matar a sede do Desejo. Essa sede vai das mais básicas, quiçá orgânicas, as mais "transcendentais", até lá em cima, no topo de nossa Torre de Babel particular.
Nesse intrincado e complexo processo de puxa/repuxa, tá valendo qualquer coisa para se satisfazer o Desejo. Qualquer coisa mesmo. Especialmente ilusão, já que não podemos dobrar a Realidade.
Para mim foi fácil fazer a transição entre o Real de o Imaginário, entre uma vida "mundana" e a "transcendência" da umbanda. Pois eu já vivia em um constante cogitar da funcionalidade, e mesmo da existência prática e utilitária, das coisas do mundo.
Eu fui, e sou, motivado por um desejo constante de reinquisição, de reavaliação do porque do porquê. E, nesse processo, eu parto de um pressuposto de que o Real não pode ser essa coisa simples e banal que achamos que é. Não é birra e nem ódio pelo mundo é só uma desconfiança.
É que o mundo das pessoas comuns me é enfadonho de uma maneira absurda. Tudo é simplório, imediatista, superficial, fútil... Besta.
E eu não via (e nem sempre vejo) um lugar aonde eu poderia me encaixar nesse "sucesso" todo.
Agora começa o grande estelionato, a grande sacanagem: a umbanda me vendeu aquilo que eu já possuía!!! A possibilidade de me encaixar ou não no mundo. E de obter as respostas que eu queria.
Mas que eu, neste processo de dúvida e cogitação que me é peculiar, não estava apto a perceber. Essa percepção estava eclipsada por uma série de motivos mas o maior deles era a falta de confiança e auto-valorização. Mas é engraçado, mesmo os espertinhos que se super-valorizavam também viravam presas fáceis, ainda mais quando trombavam com as "psicografias", a mais baixa forma de enganação.
A umbanda é como um verdadeiro armarinho de periferia mágico. Como aquela rua do Harry Potter aonde se vendem tralhas mágicas: tem de tudo que se possa imaginar. E se não tiver, a umbanda rouba das outras religiões e diz que é dela. Não é um prato-cheio para os famintos?
O ímã de toda e qualquer religião é esse, roubar dos outros, e especialmente de você, todo e qualquer mecanismos que vise induzir ou catalizar um Estado Imaginativo Constante.
Seja pela meditação, pela contemplação, oração (esse é forte!), cânticos, dança, rituais, incensos, o que for, você tem que imaginar que está na parada o tempo todo.
Faz sentido: sua dor é na Imaginação. Então, o remédio vem pela Imaginação. É um processo psicológico bastante sério e que a Psiquiatria usa sob diversos métodos mas sempre com muito cuidado.
Só que a umbanda pega pesado porque ela quer destruir a sua psique e colocar no lugar suas ilusões. E quem sabe o que te ilude, tem poder sobre você!
Quanto mais você imagina, mais o Real fica eclipsado e, em dado momento, o Imaginário suplanta o Real e nasce uma Realidade Paralela com altíssimo valor de exclusão.
Você se isola de tudo e de todos e passa a fazer parte de um grupo de alienados. Mas que, dentro daquele contexto, não se acha e nem se vê como alienado! Muito louco, né?
Cria-se o Paraíso aí, na sua cabeça, na sua Imaginação. E da sua Imaginação ele se expande ao Real, achando que, assim, modificará o mundo, implantando a Fantasia na marra!
E isso coloca, viu? Como cola essa lorota!
Cada um de nós vira um mini-templo mágico em que somos especiais, acessamos "forças" cósmicas, nos vemos como eleitos de um mundo melhor, batalhadores, lutadores numa guerra entre o Bem e o Mal...
E temos contato com "entidades superiores" que nos guiam, nos salvam, nos ensinam e que mataram o maior de todos os nossos medos: o medo da Morte!
(ainda que esse contato seja extremamente tênue e nebuloso, com hora marcada nem sempre cumprida; se bem que o Gasparetto inovou nesse sentido ao dizer que as entidades estão conosco o tempo todo como símbolos de nossa psique! Sacada genial, ele elevou a umbanda à categoria de brinquedinho Junguiano!!! Pois o pai-de-santo é o representante na Terra das entidades, o Gasparetto é o psicólogo do astral! Tudo vendido a preços módicos, certo?).
Porém, esse processo de cooptação, que aparentemente inicia-se com um defeito de nossa Razão, levada pelo Desejo de trocentas coisas, não é aleatório. Ele é coordenado pela figura maior do propagandeiro-mór, o supremo estelionatário que está na pele do pai-de-santo (ou padre, pastor, rabino, como queira, sejamos justos).
No caso, esse camarada pegou um sistema religioso praticamente morto (a umbanda popular), lhe deu uma versão moderna, uma roupagem neo-metafísica, lhe retirou a coisa "de preto", de "pobre" e lhe doou ares europeus, magistas, "bruxísticos".
A umbanda do preto pobre e favelado virou Umbanda Iniciática, a versão High School Music da umbanda! E que tem até escolinha de dança...
Esse processo é simples, começa pelo discurso altamente conciliatório, pregando a paz, a harmonia, o amor entre os povos, a humildade, a serenidade, SEM MATAR NINGUÉM (isso fica para mais tarde, naquela macumbinha sem-vergonha e hipócrita)...
Enfim, dá-se ao necessitado um "menu de opções" bastante amplo de produtos imaginários! Ora, o quem sente que a alma dói não vai ter linimento com Lexotan! Vai querer pó de pirlimpimpim! E a umbanda dá isso sob diversas matizes.
Outra opção, após o período em que a pessoa vai lá pescar soluções fáceis para sua vida (pois suas dores são as mais banais e que a Razão resolveria logo, mas a pessoa está tão dominada por monstros de desejos que nem pensa por si mesma), um dos produtos oferecidos pela umbanda é o tal Conhecimento.
Surge o lado (ainda mais) nefasto e corruptor da umbanda, que é a venda de aprendizado, de informações, de segredos e de magia! A palavra-chave é essa, magia!
E o que é magia? É tudo e é nada. É um espelhinho multi-colorido que se transforma e passa ser sua mente, e que revoluciona o mundo... Mas que pouquíssimos escolhidos (os ditos "iniciados") tem acesso. Esse acesso existe mas o que você paga por ele...
A estrada se parte em duas: você já está inserido num sistema que separa e segrega a humanidade, já bastante dividida, em mais um grupo: nós e... Eles.
A umbanda é a grande prostituta hipócrita do Brasil, dando tudo o que você quer!
Sexo? Fique a vontade! Tem de ninfetinha inocente à marmanjo com cara pintada de batom, de velhinha santificada à prostituta de rua.
Reconhecimento? Sois um de nós! Filho das estrelas! Mestre romano reencarnado! Feiticeiro egípcio, bruxa celta, cigana do diabo...
Bebida de graça! Cachaça, cerveja, champagne. Fumo? Charuto, cigarro e, de vez em quando, uma boa gandja.
Serviçais? Estale os dedos que serás servido por cambonos obedientes, submissos e calados. Fora as legiões e legiões de escravos imaginários aonde em sua mente, esse Forte Apache sem fim, realizar-se-ão infinitas batalhas!
Títulos? Sois filho-de-santo de Pai Coisinha! Mestre Jujumbutá de Botonokúh! Mestre Babanapika de Setembronópolis!
Flâmulas? Toma teu ponto!
Corôas? Seu cocar aqui está. Medalhas? Tome suas guias, etc.
Pai que te falta?
Mãe que não te compreende?
Saravá!
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O mundo Real perde seu brilho. Não que ele fosse grandes coisas, mas na umbanda a gente passa por um processo de hiper-potencialização de nosso Imaginário, guiado por uma estrutura que visa não nos melhorar ou nos tornar pessoas disso ou daquilo. A gente "melhora" por acidente ou nas aparências dos tolos.
Por dentro, nos tornamos uma peça do maquinário de corrupção, degradação e delírio.
Nos é induzida uma identidade 100% artificial que, não nego, aceitamos de bom grado pois, primeiro, temos a Imaginação exacerbada por nossa condição natural e social. Segundo porque, na maioria dos casos (não foi o meu), nos detestamos, nos odiamos, nos achamos verdadeiros covardes, o ser mais abjeto que mora no fundo do poço mais abissal do Universo. Que mamãe não deu papinha, papai não deu colinho, tudo é ruim, chato e desesperante e nem toda a fortuna que me deixaram presta para cobrir a cloaca de meu peito, bla, bla, bla.
O umbandista está quebrado. Alguma coisa nele está pifada. Deu tilt. Faz tempo que ele carrega esse defeito, que vem lá de longe, da família complicada. Depois, pela escola fajuta, pelo trabalho corriqueiro, pela Sociedade sem esperanças, pelos (raros) amores sempre não correspondidos
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Um desses infelizes, um desses mendigos defeituosos que conheci no meu período de umbandista chama-se Eduardo Parra.
Esse pobre sujeito era, a até alguns anos, um desses muitos e muitos "umbandistas independentes". Ele freqüentava terreiros, listas e foruns para dar uma de "pesquisador" com especial atração pela umbanda.
Papo! Ele queria mesmo era ser reconhecido, queria poder através da "informação sagrada"! Mas não um poder qualquer, tinha que vir de um cana-brava, de um cara quente, famoso, "reconhecido". O disfarce do Parra de independência, como acontece com todo esse pessoal, era uma desculpa prá carregar por aí um estandarte de liberdade de um lado... Com uma tabela de preço de outro!
O Parra era extremamente zoado na OICD. Nas listas de discussão ele era esculhambado especialmente por mim. Mas quanto mais a gente batia, mais ele gostava, mais ele vinha prá cima, que nem aquele pobre tibetano que se arrastou pelas estradas poeirentas do Tibet prá ser agraciado com um cargo aos pés do Dalai Lama.
E o Dalai Mar-De-Lama brasileiro, o Rivas, agraciou ao pobre macaquinho submisso chamado Parra com sei lá que tipo de migalhinha.
O Parra alucinou! O MESSSTREEEE ME RECEEEEBEEEEU! FINAAALMEEENTE ENCONTREI O MEU LUGAAAARRR!
Aonde estava a tal independência dele? Aonde foi parar o tal "pesquisador do oculto" com o qual ele se auto-entitulava?
Lorota! Ele queria mesmo era ser da casinha, era ser da turminha e, assim, ser parte desse complexo penitenciário chamado OICD.
O Parra é uma cópia pirata do Rivas.
E prá mostrar que o Ego dele não tem tamanho e como ele se humilha pelo "paínho", veja este vídeo em que ele assume, feliz, o cargo de palhaço manipulado que a OICD, na figura do Rivas, lhe impôs:
Eu tenho vergonha dessa gente e nutro, pelo Parra, uma profunda dó.
Trombetado por JRP às 8:13 AM 7 comentários.
Segunda-feira, 2 de Junho de 2008
Enemas Large Fountain
Mais uma maluquice nipônica: mulherada com enemas no cu, de onde que jorram essas coisas aí, numa elegante fonte.
Ainda temos muito o que aprender com esses caras...
Torrent AQUI.
Trombetado por JRP às 1:26 AM 10 comentários.
Domingo, 1 de Junho de 2008
Kimi From P0rngraph
Deliciosa japutona cavalaça tetuda chupeteira fogosa, que faz o diabo e deixa você doido!
O preview está AQUI.
O torrent? AQUI!
Trombetado por JRP às 9:43 PM 0 comentários.
Unholy Woman (Kowai onna)
A turma do oriente parece que acordou de vez para o segmento de filmes de horror.
"Unholy Woman" é uma coletânia de três histórias de meia hora cada.
Este filme foi razoavelmente bem comentado pela rapaziada e, portanto, creio que seja interessante dar uma bicada.
Baixe o torrentoso aqui. E saiba o que o IMDB pensa dele aqui.
Enquanto isso, no Brasil, o último filme de terror que a gente lembra são as merdas do Zé do Caixão.
A seguir, foto da mãe do peixoto, que faz uma pontinha no filme (uhuuuh!):
Trombetado por JRP às 9:34 PM 0 comentários.
Cosplay Musou
Não compreendo que barato os caras conseguem ver nesse tipo de coisa...
Mas aí está ela: cosplay pornô com as personagens de Dinasty Warriors.
Baixe o torresmo AQUI.
Trombetado por JRP às 9:28 PM 0 comentários.
SNATCHER!
Em homenagem ao nosso mano Destemido Virtual (que tem um blog simples mas competente e divertido, humilhando o Baú de Jogos), hoje eu falo de um game que é considerado uma pérola do Sega Saturno: Snatcher!
Pelo o que diz a crítica, este game é de babar. É velho, claro. É do Sega Saturno, um console que estava a beira do esquecimento mas, ao que tudo indica, a bagaça pegou firme e agradou muito.
Do mesmo autor de Metal Gear Solid, lhe passo agora um pacotão de mais de um giga e tanto com as seguintes preciosidades:
-Snatcher: SegaCD
-SD Snatcher: MSX2
-Snatcher Pilot Disc
Música:
-Konami Kukeiha Club - Perfect Selection Snatcher & SD Snatcher
-SCC Memorial Series - Snatcher - Joint Disc
-Snatcher (Radio Play)
-Snatcher Battle Perfect Selection
-Snatcher SEGACD soundtrack
-Snatcher Sound Clip Promo CD
-Snatcher Zoom Tracks
Emuladores (prá rodar o game na sua máquina, seu burro!)
-Fusion
-SegaCD Bios
-BlueMSX
Descompactador
-WinRar 342
Walkthrough
-Escans originais do SNATCHER Walkthrough
-SD Snatcher Walkthrough
O torrent está AQUI e maiores informações AQUI.
Trombetado por JRP às 1:53 PM 12 comentários.